A afirmação
de Mato Grosso do Sul como Estado Digital, segundo propõe o governador Eduardo
Riedel (PSDB), caminha com celeridade e vem oferecendo impressionantes
resultados. Uma das áreas que já somam benefícios à população é a de serviços
atendidos pelo sistema conhecido como saúde digital. O avanço é considerado por
técnicos uma verdadeira revolução na política pública do setor.
Ferramenta
estratégica que fortalece o SUS (Sistema Único de Saúde), este modelo de
atenção básica fez mais de 188 mil atendimentos especializados em áreas como a
odontologia, a geriatria, a neurologia, a pediatria, a psiquiatria, a
odontologia e a nutrição. Foram realizados ainda cerca de 169 mil exames e laudos
por meio de telediagnóstico (ECG, dermatologia, oftalmologia e espirometria), o
que contribui para reduzir filas e otimiza a assistência na atenção primária.
A atuação
garantiu aproximadamente 23 mil tele interconsultas em municípios de todas as
regiões. Ontem, Riedel fez uma visita técnica ao prédio do Centro de
Inteligência Estratégica Para a Gestão Estadual do SUS (Cieges). É nele que são
implementadas as políticas e projetos da área de “saúde digital”. O local é a
nova sede da Superintendência de Saúde Digital, criada em dezembro de 2023 e
vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (SES), responsável por coordenar essas
iniciativas.
Serviços
ampliados
Riedel
explica que para fortalecer à saúde pública, como parte da nova arquitetura que
abrange o projeto de regionalização, o Estado amplia o serviço de “saúde
digital” para tornar o SUS mais tecnológico, inteligente, acessível e alinhado
às reais necessidades da população. A regionalização da saúde com atendimento
de qualidade agora já é uma condição real para os diferentes municípios.
“Temos um
novo marco no setor, com estrutura em todo conjunto de atendimento aos 79
municípios”, salientou o governador. “Quando a gente fala de saúde digital, é
porque há desenvolvimento de inteligência, softwares, processos e recursos
humanos”, acrescentou. “O serviço de tele saúde sul-mato-grossense teve início
por meio de parceria com uma grande rede privada, o Hospital Israelita Albert
Einstein. “Agora nós ganhamos autonomia e passamos a desenvolver soluções com recursos
próprios”, completou o secretário de Saúde, Maurício Simões.